sábado, 16 de abril de 2011

Este Cordão Prata.

Antes parecia tudo muito normal.
A chuva ainda cantava lá fora.
E eu aqui mais uma vez convido a você para falar-mos de solidão.
Coisa tola. Que com o instinto da insignificância ainda maltrata muitos corações lá fora.
Digo 'lá fora' porque estou trancado, entre as quatro paredes do meu quarto, tentando esquecer o teu semblante.
Hoje muitos ainda choram. Mas eu continuo aqui, escrevendo e escrevendo para que ninguém jamais possa ler. Não entendo este meu costume, escrevo e jogo as cartas fora, os rascunho dos papéis molhados com minhas lágrimas.
Posso tentar sair em plena luz do dia, mas à frente de meu rosto, só enxergo escuridão.
Em frente de minha casa passa um rua, cujo endereço, é sem saída.
Existe uma coisa que me liga à você.
Cabe a mim, encontrar este cordão prata, para mais uma vez, tentar cortá-lo com esta tesoura cega.
Como em um sonho que jamais posso acordar.
Quem é você agora ?

Esta sua beleza, acaba te tornando invisível.

Coisa que só pude perceber, só agora enquanto analiso nosso tão presente passado.

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