sábado, 18 de dezembro de 2010

Irregularidades

É algo profundo e inigualável que sinto por dentro;
Todas as noites parecem ser iguais;
Sussurros e o pensar ao longe bastam;
Creio que ainda há tempo; E num lapso de segundo tudo está como antes;
Não era nada daquilo que sonhei;
Nada da enorme fenda que em meu coração abriu;
Era o resto da esperança que havia em mim; Adormeceu;
Você me feriu de novo;
Outra vez me fez chorar; Em duvida estou agora;
E não procuro um refúgio seguro;
A minha pressa prolonga ainda mais o meu caminho;
Por onde passo; O vento se encarrega de apagar minhas pegadas na areia; Assim impedindo que me encontre;
Não é nada disso que desejei para nós dois;
Nada de relembrar os momentos de risos entre nós;
Agora o mundo me cobra uma divida que sou incapaz de pagar.


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